1.11.06

A verdade na ciência militar

Já tinha pensado no texto abaixo antes de ter começado a escrever aqui e andava a hesitar postá-lo porque entretanto a discussão nos blogs que referi parece ter amainado.
Mas hoje lembrei-me de escrevê-lo por ver uma notícia que abre uma nova esperança ao positivismo.
De facto, parece-me que em muitas situações da vida se aplica o mesmo princípio, e a diversidade de pontos de vista ajuda a construir uma ideia própria sobre determinado assunto -- num paradigma diferente dir-se-ia, a aproximar-se da verdade.
Ora parece haver uma ciência em que existe uma verdade, e em que as observações podem ser corrigidas pelos seus detentores. Quem me dera poder fazer isto em física!
Do outro lado do Charco as restrições às liberdades sucedem-se a um ritmo vertiginoso, e cheira-me que ainda vamos ver passar por lá mais "bills" além da recente "detainee bill", e outras de consequências duvidosas...
Parece-me uma situação semelhante à que ocorreu com Santana Lopes, que classificou de mentira uma opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, levando ao afastamento deste do seu programa televisivo. Dado o acumular de disparates do seu governo, o Presidente da República acabou por achar que era demais e pô-lo na rua. Por uma vez o sistema semi-presidencialista mostrou funcionar, apesar de isso acontecer com mais dificuldade em outras ocasiões noutros países da Europa...
Mas por lá, com que contra-poder é que podem contar os mais de 50% que não votaram no actual presidente e outros menos de 50% que se enganaram a votar? E as restantes 6270899083 pessoas deste planeta (dados de 01/11/2006)?

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